segunda-feira, 19 de maio de 2014

O MAQUINISTA

São nove horas e já passam catorze. A máquina já esta cheia de roupa e no corredor deambulam caras estranhas. A Ana já dorme. Dormimos um par de horas mal assentes no avião. Chegamos a Singapura e o dólar estava caro. Apanhamos o metro. Enchemos as tigelas com estreitas e choca PIC e tivemos a feliz ideia de por a roupa a lavar. Ainda constam outros catorze minutos no ecrã, já mal abro os olhos; lembro-me de escrever no betão. Polvilham as memorias de há quatro anos atrás, Dhaka foi sem duvida um comebaxk, não sei se suave, se apenas de naturalidade para com a realidade de cidades com tanta gente quanto aquela que enchia a sala da Dona Lila lá na P3, mas vezes um milhão.
Agradável surpresa que tu foatw dhaka, por ti Tamzid, pela tua familia, por todas as Caraa se motoristas e vendedores de rua. Olá,  outra vez. Prometemos voltar, um dia, quando o oriente voltar a ser solução para p cansaço. Ainda marcam dez minutos no visor da maquina a moedas. Nunca mais te acabas. O mecanismo quer repouso mas a moleira ainda roda a mil. Nas vielas, nos passeios, na poeira e nas gentes. Do gênero duracell, heavy duty, para aguentar tudo. Duas diretas em quatro dias, mais dos que AA que fiz na Faculdade, mas aqui a escola é outra, e, quiçá, merece o esgotamento.
Obrigado, Thaka.

Defeater - empty days and sleepless nights

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